sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A praga das pessoas, por Rafael Fernandes* **FONTE ZERO HORA

Ao desenvolver a Teoria de Gaia, o cientista inglês James Lovelock sustentou a ideia de que o planeta Terra é um gigantesco organismo vivo, que se autorregula e abrange todas as formas vivas existentes (inclusive os seres humanos). Admitindo que a Teoria de Gaia seja plausível, podemos classificar o quadro global de devastação ambiental como uma doença crônica desse superorganismo, assim como o aumento da temperatura no planeta pode ser comparado ao estado febril de uma pessoa.
Quando uma doença se abate sobre um organismo, pode ocorrer um entre três resultados: a remediação, que resultará na destruição dos patogênicos invasores; a infecção crônica, que levará à morte do hospedeiro (e, consequentemente, do invasor), ou, ainda, a construção de uma relação mutuamente vantajosa entre invasor e hospedeiro, conhecida na biologia como simbiose. A Terra é um ser agonizante porque os seres humanos comportam-se como micro-organismos patogênicos e, à medida que nossa ação destruidora aumenta, os efeitos patológicos tornam seu estado irreversível.
Resta saber o que nos afasta da ideia de cooperar com o nosso planeta. Recentemente, na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), realizada em Copenhague, as lideranças mundiais demonstraram o quão longe estamos de viver em harmonia com Gaia. A nossa convivência em sociedade deixa claro o quanto podemos ser inteligentes como indivíduos e o quanto somos limitados, ignorantes e grosseiros como coletivo. De certa forma nossas “qualidades” coletivas refletem-se nas pessoas que escolhemos para nos representar e, a partir disso, não surpreende a falta de resultado em Copenhague, a miséria do Haiti, os escândalos na política, os conflitos armados e a febre de Gaia.



* Artigo publicado pelo jornal Zero Hora em 21 de janeiro de 2010 (Edição nº 16.222; p. 26).

quinta-feira, 24 de abril de 2008

VOCÊ POR ACASO VIVE NA LUA?


O PLANETA EM QUE VOCÊ VIVE É O MESMO QUE O MEU... OU NÃO?

terça-feira, 1 de maio de 2007

ECOLOGIA E SEUS R'S



REDUZA, REUTILIZE, RECICLE

sábado, 24 de março de 2007

SUSTENTABILIDADE







O PODER EM NOSSAS MÃOS

domingo, 2 de julho de 2006

CAEM AS FOLHAS...



Hoje me peguei olhando pela janela e percebendo como tudo na natureza é ciclíco, nasce, cresce, morre... As folhas dos plátanos da rua em que moro estão na fase final. As folhas caem durante todo o dia e a noite e deixam um tapete em degradê de cores que vão do amarelo abstrato ao vermelho sangue... Estranha definição de cores, por certo qualquer mulher que leia este texto saberá dos tons de cores que descrevo, mas poucos homens saberão distingui-las. Entretanto, meu foco hoje são as folhas que caem e não as diferenças devido ao nosso gênero. Após formarem um belo tapete elas vão se decompor e se tornar alimento para o velho tronco que mesmo desnudo e com aparência morta se mantém firme esperando a hora de novamente verdejar... Daqui há alguns meses ele novamente irá ostentar uma copa exuberante e irá servir de alimento e descanso a outros seres, tais como os pássaros que irão fazer seus ninhos e me presentearão com seu lindo canto todas manhãs. Então não me entristeci mais por ser outono e pelas folhas que caiam e rolavam ao vento... apenas... aproveitei e pedi para muitas vezes poder ver este momento.
Por MADA MONTEIRO

terça-feira, 25 de abril de 2006

A OPÇÃO PELA SIMPLICIDADE


A Opção da Simplicidade
Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.
Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.
Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.
A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.
Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.
Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.
De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?
Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.
É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.
O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.
A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.
Ela experiencia a alegria de ser, apenas.
Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.
Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.
Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.
A simplicidade não ignora, apenas aprende a valorizar o essencial.
Isso compõe a simplicidade do existir.
Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.
Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.
Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.
É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.
Progredir sempre é uma necessidade humana.
Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.
Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.
As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.
Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.
As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Preste atenção em como você gasta seu tempo.
Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.
Experimente desapegar-se dos excessos.
Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.


♥ ♥Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ VIVA SIMPLESMENTE, AME GENEROSAMENTE,

IMPORTE-SE PROFUNDAMENTE, FALE GENTILMENTE,

DEIXE O RESTO PARA DEUS. Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ♥ ♥