domingo, 2 de julho de 2006

CAEM AS FOLHAS...



Hoje me peguei olhando pela janela e percebendo como tudo na natureza é ciclíco, nasce, cresce, morre... As folhas dos plátanos da rua em que moro estão na fase final. As folhas caem durante todo o dia e a noite e deixam um tapete em degradê de cores que vão do amarelo abstrato ao vermelho sangue... Estranha definição de cores, por certo qualquer mulher que leia este texto saberá dos tons de cores que descrevo, mas poucos homens saberão distingui-las. Entretanto, meu foco hoje são as folhas que caem e não as diferenças devido ao nosso gênero. Após formarem um belo tapete elas vão se decompor e se tornar alimento para o velho tronco que mesmo desnudo e com aparência morta se mantém firme esperando a hora de novamente verdejar... Daqui há alguns meses ele novamente irá ostentar uma copa exuberante e irá servir de alimento e descanso a outros seres, tais como os pássaros que irão fazer seus ninhos e me presentearão com seu lindo canto todas manhãs. Então não me entristeci mais por ser outono e pelas folhas que caiam e rolavam ao vento... apenas... aproveitei e pedi para muitas vezes poder ver este momento.
Por MADA MONTEIRO

terça-feira, 25 de abril de 2006

A OPÇÃO PELA SIMPLICIDADE


A Opção da Simplicidade
Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.
Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.
Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.
A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.
Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.
Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.
De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?
Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.
É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.
O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.
A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.
Ela experiencia a alegria de ser, apenas.
Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.
Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.
Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.
A simplicidade não ignora, apenas aprende a valorizar o essencial.
Isso compõe a simplicidade do existir.
Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.
Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.
Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.
É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.
Progredir sempre é uma necessidade humana.
Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.
Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.
As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.
Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.
As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Preste atenção em como você gasta seu tempo.
Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.
Experimente desapegar-se dos excessos.
Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.


♥ ♥Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ VIVA SIMPLESMENTE, AME GENEROSAMENTE,

IMPORTE-SE PROFUNDAMENTE, FALE GENTILMENTE,

DEIXE O RESTO PARA DEUS. Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ♥ ♥

sexta-feira, 8 de julho de 2005

quinta-feira, 10 de março de 2005

Quando era criança nao entendia do que a música tratava...nem gostava de Roberto...mas os tempos mudam...

As Baleias
Roberto Carlos
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

Não é possivel que você suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor neste momento
Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que voce deixou manchadas
Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão
Como é possível que voce tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro
Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos
Numa canção que fala muito mais de amor
Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e à furia louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão
Não é possivel que você suporte a barra

quinta-feira, 8 de julho de 2004

Ação local e pensamento global