sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Saúde do Beija-flor
É comum quando gostamos de passáros,
especialmente beija-flores,
colocarmos-lhes água com açúcar
nos bebedouros.
Entretanto saibam que
ISSO MATA O BICHINHO.

Deixem- me explicar melhor:
o açúcar em contato com a água forma um fungo
que traz doença, semelhante ao câncer, no
biquinho do beija- flor
A saída é comprar Thrill ou assemelhados,
como o Néctar que é vendido nos supermercados
e que já vêm adoçados sem adição de açúcar,
garantindo, desta forma, a saúde do bichinho!
O pacote custa R$ 6,70 e dura 2 ou 3 semanas
dependendo da quantidade
de bebedouros que você tiver..
Além do mais você pode deixar a solução lá por
5 dias sem problemas,
enquanto que a água com açúcar
tem que ser trocada diariamente,
e o bebedouro deve ser fervido
e muito bem limpo para não matar o beija- flor.

O mais impressionante é que (quase) NINGUÉM SABE disso,
então, por favor, divulguem a informação
pois é muito triste sabermos
que as pessoas que gostam de cuidar dos beija-flores
podem acabar provocando suas mortes.
A praga das pessoas, por Rafael Fernandes* **FONTE ZERO HORA

Ao desenvolver a Teoria de Gaia, o cientista inglês James Lovelock sustentou a ideia de que o planeta Terra é um gigantesco organismo vivo, que se autorregula e abrange todas as formas vivas existentes (inclusive os seres humanos). Admitindo que a Teoria de Gaia seja plausível, podemos classificar o quadro global de devastação ambiental como uma doença crônica desse superorganismo, assim como o aumento da temperatura no planeta pode ser comparado ao estado febril de uma pessoa.
Quando uma doença se abate sobre um organismo, pode ocorrer um entre três resultados: a remediação, que resultará na destruição dos patogênicos invasores; a infecção crônica, que levará à morte do hospedeiro (e, consequentemente, do invasor), ou, ainda, a construção de uma relação mutuamente vantajosa entre invasor e hospedeiro, conhecida na biologia como simbiose. A Terra é um ser agonizante porque os seres humanos comportam-se como micro-organismos patogênicos e, à medida que nossa ação destruidora aumenta, os efeitos patológicos tornam seu estado irreversível.
Resta saber o que nos afasta da ideia de cooperar com o nosso planeta. Recentemente, na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), realizada em Copenhague, as lideranças mundiais demonstraram o quão longe estamos de viver em harmonia com Gaia. A nossa convivência em sociedade deixa claro o quanto podemos ser inteligentes como indivíduos e o quanto somos limitados, ignorantes e grosseiros como coletivo. De certa forma nossas “qualidades” coletivas refletem-se nas pessoas que escolhemos para nos representar e, a partir disso, não surpreende a falta de resultado em Copenhague, a miséria do Haiti, os escândalos na política, os conflitos armados e a febre de Gaia.



* Artigo publicado pelo jornal Zero Hora em 21 de janeiro de 2010 (Edição nº 16.222; p. 26).